quinta-feira, 6 de maio de 2010

Faculdade de Lost


Posso dizer a vocês que eu nunca tinha assistido Lost.
Tudo começou com a quantidade alarmante de gente falando loucamente sobre a série e seus mistérios e é lógico que ter um ator que admiro no meio do elenco ajudou bastante.
Comecei a assistir o ano passado, curiosidade falou mais alto. 
Aluguei a primeira temporada inteira e o restante eu baixei, se não a conta da locadora iria ficar imensa.

Posso dizer que Aí SIM. Fui Surpreendida novamente.

A cada episódio que eu assistia de Lost eu podia fazer uma comparação com aquilo que eu estudava na faculdade.
Primeiramente entramos na psicologia humana, como cada indivíduo se porta a partir de uma situação de intenso risco e stress, como a queda de um avião.
O ser humano, tão acostumado com tecnologia e conforto se depara estar em uma ilha deserta.
É muito legal analisarmos a personalidade de cada personagem, como cada um reage a tragédia, como o ser humano busca seus mais profundos instintos jamais utilizados para sobreviver, botam confiança naquele que lhes traz o que eles mais querem no momento: cura.
Muitos estão machucados, abalados e nada melhor que se ter um médico por perto, carismático e com espírito de liderança e é a partir daí que o médico Jack se torna foco, procurado por todos e amado.
Mas depois isso pode reverter, se o grupo não precisar mais de um médico, se já estiverem satisfeitos eles podem querer a liderança de alguém com espirito para isso, conhecimento e que mantenha as pessoas salvas, com sempre uma resposta na ponta da língua e apto a desvendar mistérios, é ai que John Locke entra.
Não vou entrar em detalhes, eu poderia escrever um livro, mas vou ser breve.

Em publicidade analisamos muito o consumidor e suas necessidades, analisamos a pirâmide das necessidades que nos mostra desde a primária até seu topo e é ótimo analisar como essas necessidades são representadas em Lost.
Cada ser com sua personalidade: odiado, entendido, não compreendido, sozinho, estrangeiro.

E é isso que somos treinados para fazer, descobrir como cada um é para acertar nosso Target. Se quiséssemos ser um líder em Lost nós poderíamos, pois como publicitários saberíamos oferecer a cada um o que estavam precisando, uns de esperança, outros de um google tradutor e por ai vai.

É muito legal analisar os jogos psicológicos quando conhecemos a Iniciativa Dharma, coisas que vimos nas aulas de psicologia como a caixa de Skinner e muitas outras coisas aplicada em seres humanos.

Muito legal analisar a situação deles quando encontram algo parecido com uma casa, com comida, banheiro e shampoo! Fico imaginando as vezes como seria se eu e meus amigos caíssemos em uma ilha, cada um com sua personalidade, com que personagem mais se pareceriam. Creio eu que eu seria mais um Sawyer da vida.

É como uma fazenda de formiga, só que com gente e é por isso que eu me apaixonei por Lost e creio que todos deveriam ver!
Deveria ter uma matéria com Lost e eu apoio o movimento de assistir Lost nas aulas de Novas Tecnologias! Rá. kk

Um comentário:

  1. hahahaha... assistir Lost nas aulas de Novas Tec é muito abuso, não acha não??? hahaha
    Muito legal o texto, achei ótimo!
    Muito bom ser um Lostmaníaco né, rs.

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